Mora um gato num segredo que ainda não contei
em nenhuma história.
Mora.
Espera sossegado
umas vezes a dormir, outras acordado,
que eu me lembre dele
e o pinte
como me apetecer
e diga sobre ele o que eu quiser dizer.
Não sei se é bom ser gato à espera
de ser contado
numa história qualquer
em qualquer dia
onde lhe
escolherei cenário e companhia
(sem poder decidir a cor com que quer ser
pintado).
Não sei.
(Mas preciso de ti à minha espera
gato que ainda não inventei.)
2 comentários:
Parabéns por mais esta tua iniciativa.
Curioso... eu ando (há séculos!...) a reformar o meu cantinho poético.
Jokas
As Teresas são assim... cheias de cantinhos... Lá descobriste o meu... Aproveitei um tempinho extra...
Beijinhos
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