quinta-feira, junho 14, 2007

Medo(s)

Vou-os despindo peça a peça
sacudo-os sem pena
deixo-os pelo caminho
desarrumados
atrás de mim
assim
como se não fossem mais precisos
e vou andando
cada vez mais leve
pés no ar
(ah como é bom!)
acreditando
ao perdê-los
um a um
que, lá no chão,
já nem sequer tu, dragão,
depois de despidos
me vestes nenhum.

.


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4 comentários:

Teresa Pombo Pereira disse...

extraordinário!! Quando publicas os poemas para gente crescida?

Anónimo disse...

És uma querida... Gostava realmente... talvez um dia... Jinhos

matilde disse...

Já tens duas leitoras garantidas - eu e a prof. teresa!
Força! =)

Bjnhos.

Anónimo disse...

Vou ficar rica!!! :)Obrigada pelo vosso apoio!
Bjinhos