sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Invisibilidade

Sem olhar
sem palavras
sem lua
cada vez
mais
pe
que
ni
na
como se uma borracha
me fosse apagando aos poucos
sem carta ou sorriso
para ver

de que nenhum tamanho
eu posso chegar a ser
algum dia
quando o retrato
ou memória
de mim
finalmente
não for
nem
necessário
nem
preciso.



2 comentários:

Marina disse...

Tantas vezes venho aqui espreitar este poema...
Nunca me ocorreram palavras sabias para aqui deixar...
Posso so dizer que é muito bonito?

Beijinhos 3za

Teresa Martinho Marques disse...

Podes... e eu sorrio e agradeço o miminho doce... Gosto de coisas simples... Obrigada! Beijinho