segunda-feira, agosto 13, 2007

Sementes de asas

Semente já não quero que seja
futuro de chão preso.
Semente não quero que cheire
a erva daninha
joelhos no chão.
Semente
agora
só se for coisa de ar
coisa de voar
coisa de música sem corpo
de ventos sem norte
entregues a qualquer sorte
janelas sem casas.

Sementes de asas.


2 comentários:

Unknown disse...

gosto, gosto muito...

Teresa Martinho Marques disse...

:)... ou não fosses uma flor-de-vento que não quer ter os pés presos e deseja continuar a voar, sempre! Gostei do teu cantinho! Abraço