Há nesta nossa espécie de leve leveza
um não sei quê de algodão
de aragem, de folha
de pena, de ave
de música azul
de desejo
de fuga
inverso
de chão.
quarta-feira, agosto 29, 2007
Um não sei quê
segunda-feira, agosto 20, 2007
Ser outra vez?
segunda-feira, agosto 13, 2007
Sementes de asas
Semente já não quero que seja
futuro de chão preso.
Semente não quero que cheire
a erva daninha
joelhos no chão.
Semente
agora
só se for coisa de ar
coisa de voar
coisa de música sem corpo
de ventos sem norte
entregues a qualquer sorte
janelas sem casas.
Sementes de asas.
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