Quando tenho sede
www.vladstudio.com (The black hole)
e o negro me afoga
és minha janela
bebo a tua luz
prendo-a sem pena
nunca a partilho
sou quem manda nela.
Quando no deserto
és tu a chorar
troco de lugar
abro as portas todas
sou lago, sou rio
luz branca e suave
bebes de uma vez
tudo o que te dou
o doce, o salgado
o certo, o pecado
o quente, o frio.
Até que, vazia,
regressa a escuridão
e numa roda viva
sou eu a pedir
tu deixas-te ir
estendes-me a luz
dás-me a tua mão.
4 comentários:
=D
Excelente!
Ludimila
:)
Abraço
Precioso poema num encadeamento de palavras com nota de pleno sentimnto.
... Assim fico sem palavras... :)
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