Com o sonho e a fantasia arrumados no bolso certo do coração, mordes o impossível e sentes o sabor dele na boca.
E nunca pensas: se ao menos fosse verdade...
porque sabes que quando pensas já (o) é.
Agarra-te agora por um bocadinho a esse pensamento súbito que ilumina.
A esse desejo. A esse beijo.
A esse abraço.
(Depois regressa sorrindo às horas certas e simples e mansas e sem sobressalto do dia.)
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